sábado, 20 de julho de 2013


BUSCANDO E REDESCOBRINDO


Depois de estar 5 anos afastado de religião, nos últimos meses, tenho sentido a necessidade de um reavivamento espiritual. Após voltar a ler a Bíblia (e no momento estou lendo-a numa edição chamada "O Livro dos Livros", publicada pela SBB, baseada na NTLH, sobre a qual falarei posteriormente) percebi como nunca antes que a verdadeira e autêntica experiência cristã ocorre num contexto de comunidade. Basta ler algumas das cartas do apóstolo Paulo - de modo especial 1 Coríntios - para se chegar à conclusão indiscutível de que ser um cristão verdadeiro, no pleno sentido da palavra, envolve estar inserido numa comunidade de fé, junto com outros que comungam do mesmo ideal cristão. Se ser um cristão fosse simplesmente uma questão de estar em casa lendo a Bíblia, orando ao SENHOR, fazendo o bem sem olhar a quem, que sentido fariam as palavras de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo que disse o seguinte: "Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste." (João 17:20-23) Façamo-nos então a seguinte pergunta (e eu a fiz a mim mesmo várias vezes): Como que cristãos isolados uns dos outros poderiam ser levados a uma "unidade" genuína?
Por isso, não apenas pelas palavras acima, mas por analisar várias passagens bíblicas e estudar um pouco acerca da atuação histórica dos primeiros cristãos através dos livros de Atos dos Apóstolos e alguns dos escritos dos chamados "pais da igreja", tive que "dar o braço a torcer" e admitir que não poderia mais viver como um "cristão isolacionista".
Admito que por muito tempo a ideia de ser tal tipo de "cristão" seduziu-me muitíssimo. Atualmente são muitos que promovem tal modo de pensar (um que me lembro bem é Raymond Franz ex-membro do Corpo Governante das testemunhas de Jeová em seus livros Crise de Consciência e Em Busca da Liberdade Cristã). Mas ao voltar a ler as Escrituras acabei me sentindo como alguns dos discípulos que, ao caminharem com Jesus na estrada para a cidade de Emaús sentiram o seu coração "ardendo", "queimando dentro do peito" enquanto Cristo lhes expunha as Escrituras. (Lucas 24:32 - NVI, NTLH).
Sim, nos expormos às Escrituras pode fazer o nosso coração arder de paixão por Jesus e nos dar um novo impulso, uma nova vida espiritual, um verdadeiro reavivamento, assim como Ele mesmo prometeu aos cristãos da cidade de Éfeso caso retornassem ao amor que possuíam por Deus no princípio de sua jornada cristã. (Ap. 2:4, 5)
Eu tenho certeza de que comigo e com todos aqueles que estão desejosos de retomar a sua vida espiritual serão cumpridas as palavras da promessa de que se formos fiéis e adorarmos a Deus segundo os preceitos Dele e não os nossos, e também não segundo a ideia mais confortável promovida por alguns de espírito isolacionista, iremos usufruir do "direito de comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus." (Ap. 2:7 - NVI)


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